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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Reportagem sobre Medos e Cotidiano em João Pessoa

O jornal O NORTE, do dia 19 de dezembro de 2010 publicou uma reportagem sobre Medos na cidade de João Pessoa a partir de uma entrevista realizada com o Prof. Dr. Mauro Koury, coordenador do GREM. Abaixo segue o link para a leitura da reportagem de Luiz Carlos Lima:


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Segue também, abaixo, a entrevista realizada com o Prof. Mauro Koury:


A ENTREVISTA COMPLETA realizada em 09 de dezembro de 2010
Repórter: Luiz Carlos Lima
Diretoria de Redação
Diários Associados

LCL: Professor Mauro,estamos fazendo uma reportagem para o Jornal a respeito do medo da população da violência. Segunda uma pesquisa do IPEA, poucas pessoas acreditam na polícia e a maioria teme a falta de segurança. Os números fazem sentido: a ONU recomenda que haja 1 policial para cara cada 250 habitantes. Na Paraíba, temos um policial para cada 370 habitantes, ou seja, falta policiamento nas ruas e as pessoas estão investindo cada vez mais em segurança pessoal. Segue um elenco de questões:

LCL: Como o Sr. define esse medo da população?
MK: A população de João Pessoa vem se sentindo insegura desde os finais da década de 1970, com a expansão da cidade e o seu crescimento acelerado. O estranhamento do outro habitante, agora desconhecido, tem provocado uma onda de receios; o crescimento acelerado dos bairros praianos, Cabo Branco, Tambaú e principalmente Manaira e Bessa, e a concentração nesses bairros da infraestrutura de comércio e lazer (além da praia) tem completado esse estranhamento. Em uma pesquisa coordenada por mim, através do GREM - Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções, do Departamento de Ciências Sociais, CCHLA, UFPB, em 2008, e publicada em forma de livro (KOURY, Mauro, de que João Pessoa tem medo? João pessoa: editora Universitária, 2008), apontou esse crescimento acelerado da população da cidade e a quebra de laços de vizinhança vividos pela população local desses bairros até o final do século XX, como uma das causas desse medo. Muitos moradores falaram que tem medo de sair de casa porque vão esbarrar com "gente de todo lugar" que circulam ou moram nos bairros. Já não conhecem mais ninguém, vários vizinhos venderam ou trocaram suas casas por apartamentos e a verticalização dos bairros provoca o desconhecimento do outro. Por outro lado, os bairros praianos se tornaram um ponto de circulação de moradores de outros bairros da cidade, que vão para lá para trabalhar, para lazer: praias, bares ou shopping. O que aumenta a desconfiança dos moradores locais e o estranhamento desse outro sujeito, morador ou não do bairro, que circula por suas avenidas. A violência real ou imaginária invade a cidade, e a indústria da segurança faz expandir a cultura do medo.

LCL: Como as pessoas reagem diante desse medo da violência?
MK: Retraindo-se, ou tentando adquirir instrumentos da indústria da segurança para suas casas e bens. A classe média, principalmente, mas você verifica em toda a cidade: aumento dos muros; alarmes; grades; blindagem de carros; evitar circular o máximo possível; não deixar os filhos brincarem nas ruas; o estresse causado pela fobia da segurança, melhor seria, da insegurança, etc.
Nos bairros populares, tem além do mais o estigma da violência: o que provoca, ainda por cima, divisões de bairros em locais violentos e menos violentos: como o caso do Roger e sua divisão imaginária em Roger de cima e de baixo: os de baixo estigmatizados como violentos, por serem mais pobres e com menos infraestrutura, etc.
Outra forma apontada pelos moradores, de todos os bairros da cidade, é a falta de infraestrutura da cidade: ruas escuras ou mal iluminadas; falta de policiamento adequado; a dificuldade de transportes urbanos; calçadas e ruas mal conservadas, que transformam alguns espaços dos bairros em zonas perigosas de circulação, etc.

LCL: Como o Sr. analisa essa falta de policiamento no comportamento da população?
MK: De dois modos: do primeiro, a população vê a polícia como não preparada para a defesa e segurança da população. A falta de preparo da polícia é sentido com ênfase maior do que sobre o número efetivo de policiais nas ruas. A polícia é vista pela população como gerando insegurança pela falta de preparo no lidar com o público e com a segurança do cidadão. Os atos policiais são vistos de forma temerosa, já que qualquer um pode estar sujeito aos desmandos da falta de preparo do policial ou de suas rondas.
Assim, a policia causa medo na população. De outro lado, a falta de policiamento nas ruas é também apontada como uma das consequencias da insegurança do cidadão. O que não quer dizer que a população não aplauda atos efetivos da policia, mas aponta principalmente suas falhas, pela falta de preparo e pelo pouca presença física em áreas de muito movimento.

LCL: Vivemos, atualmente, em uma sociedade do medo?
MK: Sim, vivemos atualmente em uma cultura do medo. Por quê? Primeiro pelo processo de individualidade crescente das cidades, grandes e de porte médio, no Brasil, dos anos de 1970 para cá, e do mundo ocidental, desde o final dos anos quarenta do século XX. Essa individualidade tem sido conduzida ideologicamente no formato de um individualismo crescente. O desconhecimento do outro, a quebra de um mundo comum e compartilhado até então vivido e hoje relembrado como um ideal que não volta mais, a concorrência acelerada, a incerteza do presente e do futuro, a luta por um futuro melhor que nunca chega, aumenta a solidão do sujeito e seu estresse e neurose.
Do outro lado, e concomitante, a indústria e o consumo de uma indústria da segurança tem aumentado numericamente e em capital no Brasil, desde os anos setenta. O que induz a insegurança do cidadão e o receio de nunca estar suficientemente seguro: daí a necessidade de cercar-se cada vez mais de infraestrutura privada de defesa. Em um terceiro momento temos a visão da fragilidade de nossas instituições: o sistema jurídico, o sistema policial-militar é visto como não eficiente, sem preparo e em alguns momentos sob a ótica da suspeição, pela corrupção e outros descalabros.
Em um quarto momento, a grande desigualdade social do país, que reflete também na Paraíba e em João Pessoa, associado a um quadro de indução do consumo e da obtenção do lucro de qualquer forma, leva a busca imediata do prazer: não é para menos que os jovens do século masculino sejam os mais afetados por essa lógica e terminem morrendo antes de completar 25 anos...
É isso.

LCL: Por favor, para finalizar, indique o seu título acadêmico, dados institucionais e linhas de pesquisa
MK: Meu nome é Mauro Koury, sou doutor em sociologia e coordenador do GREM - Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções, do Departamento de Ciências Sociais do CCHLA, UFPB - campus I. Minhas linhas de pesquisa são a sociologia e a antropologia das emoções, onde realizo pesquisas sobre medos e cidade no Brasil urbano.

LCL: Desde já grato!
MK: Eu que agradeço e estarei sempre disponível para novas consultas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Heleieth Iara Bongiovani Saffioti

 

O Blog do GREM comunica, com tristeza, o falecimento da socióloga Heleieth Iara Bongiovani Saffioti. O sepultamento será hoje, dia 14 de dezembro de 2010, às 15:30hs. O velório está ocorrendo no bairro do Morumbi na cidade de São Paulo, SP. 

A Profa. Saffioti foi uma das pesquisadoras pioneiras no Brasil em estudos e pesquisas sobre a desigualdade de gênero e, nos últimos anos, desenvolvia pesquisas sobre a violência sexual no Brasil. Era professora aposentada da UNESP - campus Araraquara e da PUC-SP.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Processo de Seleção PPGA-UFPB 2011


Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Secretaria do Curso de Pós-Graduação em Antropologia
Centro de Ciências Aplicadas e Educação
Campus IV da UFPB
Rua da Mangueira, s/n, Centro, Rio Tinto – PB – CEP 58297-000

Fones (83) 32911805 e 32911528
Email: ppga@ccae.ufpb.br
Blog: ppgaufpb.blogspotcom

Processo Seletivo PPGA-UFPB

Inscrições: 3 a 24 de janeiro de 2011

Início das Aulas: Março de 2011

INSCRIÇÕES

As inscrições ocorrerão entre os dias 03 e 24 de janeiro de 2011 e poderão ser efetuadas pessoalmente ou por procuração na Secretaria do Curso de Pós-Graduação em Antropologia, Centro de Ciências Aplicadas e Educação, Campus IV, município de Rio Tinto – PB, Fone/Fax: 3291-1528/32911805, de segunda a sexta-feira, no horário das 09:00 às 12:00 e das 14:00 as 16:00 horas.

As inscrições poderão ser efetuadas também por correio (via sedex).A última data para postagem de todos os documentos, devidamente autenticados, corresponderá ao último dia de inscrição previsto neste edital (o curso não se responsabiliza por atrasos ocorridos na entrega postal). Enviar para:

Secretaria do Curso de Pós-Graduação em Antropologia – CCAE – Campus IV da UFPB Rua da Mangueira, s/n, Centro, Rio Tinto – PB – CEP 58297-000.

LINHAS DE PESQUISA

O PPGA apresenta quatro linhas de pesquisa, que constituem os eixos de suas atividades acadêmico-científicas:

I – Imagem, Arte e Performance;

II – Corpo, Saúde, Gênero e Geração;

III – Território, Identidade e Meio-Ambiente;

IV – Políticas Sociais e do Cotidiano: Campo e Cidade.



VAGAS: Até 15



ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO E CALENDÁRIO:

DATAS ETAPAS

3 a 24 de janeiro de 2011 Inscrições

3 de fevereiro Homologação das inscrições

16 de fevereiro

Horário: 08:30 – 12:30 Prova escrita

18 de fevereiro Resultado da prova escrita (eliminatória)

18 de fevereiro

Horário: 16:00 – 18:00 Prova de compreensão de língua estrangeira (classificatória)

18 de fevereiro Análise do curriculum (classificatória)

22 e 23 de fevereiro Avaliação e defesa do plano de pesquisa

24 de fevereiro Resultado da avaliação do plano de pesquisa (eliminatória)

25 de fevereiro Divulgação e homologação dos resultados



Todas as etapas do processo seletivo, com exceção das inscrições, serão realizadas no Campus I – João Pessoa: CCHLA – Departamento de Ciências Sociais

A relação dos documentos necessários para a inscrição bem como o detalhamento do processo seletivo estarão disponíveis no Edital do Processo Seletivo do PPGA, a partir de 6 de dezembro de 2010, nos seguintes endereços eletrônicos: www.ccae.ufpb.br ou ppgaufpb.blogspot.com

Mais informações: (83) 32911528

Email: ppga@ccae.ufpb.br

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O GREM e o GREI no 'CCHLA em Debate' da UFPB

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O GREM - Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções e o Grupo Interdisciplinar de Estudos em Imagem - GREI, participam do evento que reune toda a produção docente e discente do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba com três trabalhos:
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GREM:
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Maria Sandra Rodrigues dos Santos (Pesquisador do GREM) e Mauro Guilherme Pinheiro Koury (Pesquisador do GREM). "Sob a ótica do medo: cotidiano e sociabilidade em um bairro popular da cidade de João Pessoa, PB".
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Esta pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado "Medos Corriqueiros: a construção social da semelhança e da dessemelhança entre os habitantes urbanos das cidades brasileiras na contemporaneidade", sob a coordenação do Prof. Dr.Mauro Guilherme Pinheiro Koury.
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GREI:
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Emília Limeira (Bolsista PIBIC do GREI). "Um inventário dos pesquisadores e base de pesquisa no Brasil sobre imagem fotográfica".
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Emerson Cunha (Bolsista PIBIC do GREI). "Inventário sobre fotografia e fotógrafos na cidade de João Pessoa (PB) na atualidade".
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Estes dois trabalhos são parte integrante da pesquisa maior "A fotografia e os seus silêncios", coordenada pelo Prof. Dr. Mauro Guilherme Pinheiro Koury.
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sábado, 20 de novembro de 2010

Novo Número da Revista Brasileira de Sociologia da Emoção - RBSE v. 9, n. 27, de dezembro de 2010 já se encontra no ar. Confiram!


CONVITE!
       
Convidamos aos amigos visitarem o último número da RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 9, n. 27, de dezembro de 2010 - ISSN 1676-8965. A RBSE é uma revista eletrônica de acesso gratuito do GREM – Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções. A RBSE pode ser encontrada no seguinte endereço eletrônico: http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html.

Este número conta com a colaboração de Marcela Zamboni; Ivandinilson Miranda Silva; Mercedes Sarudiansky; Alessandra Amaral Soares Nascimento; Maíra Soares Ferreira; Carolina Ferrante; Mirian Teresa de Sá leitão Martins; Marcel Mauss; Mauro Guilherme Pinheiro Koury.

Cordialmente,
       
Mauro Koury
Editor
       

INVITATION!
       
We invite the friends to visit the last number of the RBSE - Brazilian Journal of Sociology of Emotion, v. 9, n. 27, December of 2010 - ISSN 1676-8965. The RBSE is an electronic journal of free access of the GREM - Group of Research in Anthropology and Sociology of Emotions. The RBSE can be found in the following electronic address: http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html.

This issues has contributions of Marcela Zamboni; Ivandinilson Miranda Silva; Mercedes Sarudiansky; Alessandra Amaral Soares Nascimento; Maíra Soares Ferreira; Carolina Ferrante; Mirian Teresa de Sá leitão Martins; Marcel Mauss; Mauro Guilherme Pinheiro Koury.    
       
Cordially,
      
Mauro Koury
The Editor

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

GT Sociologia das Emoções e do Corpo - ALAS 2011

XXVIII CONGRESO ALAS – RECIFE
Congreso Internacional de la Asociación Latinoamericana de Sociología
“Fronteras Abiertas de la América Latina”

Recife – 06 a 10 septiembre de 2011

GT 26 Sociología de las emociones y del cuerpo
Coordinadores: Rogelio Luna Zamora (Mx) E-Mail: rluna1@gmail.com; Mauro Guilherme Pinheiro Koury (Br) E-Mail: maurokoury@gmail.com ; Zandra Pedraza Gómez (Co) E-Mail: zpedraza@uniandes.edu.co ; Adrián Scribano (Ar) E-Mail: adrianscribano@gmail.com  y Roberta Bivar Carneiro Campos (Br) E-Mail: robertabivar@gmail.com .
   
Importante: Las inscripciones pueden ser realizadas directamente en el enderezo electrónico de la ALAS 2011:  http://www.alas2011recife.com
 



Estimadas y Estimados, todas y todos

En el año 2007, en el marco de las actividades del XXVI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología que tuvo lugar entre e 13 y 18 de agosto en la Ciudad de Guadalajara, México, nos reunimos por primera vez como Grupo de Trabajo. Desde esos días varios de nosotros hemos construido un espacio de institucionalización sobre la temática que no existía en la Sociología Latinoamericana. Esto fue complementado por algunas publicaciones y encuentros entre varios de nosotros, como también por la ejecución de actividades de grado y post-grado que han fortalecido la idea de una Red Latinoamericana de Estudios Sociales sobre las Emociones y los Cuerpos. En el año 2009 redoblamos los esfuerzos y en el contexto del XXVII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología que se concreto en Buenos Aires sumamos investigadores, docentes y estudiantes cuyos intereses se tramaron alrededor de una propuesta amplia, pluralista y de un fuerte compromiso con la temática.

En la actualidad nos disponemos a compartir entre todas y todos el XXVIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología: “Fronteiras Abertas da América  Latina” a realizarse en Recife, Pernambuco, Brasil.
                        
Como lo expresamos en la convocatorias anterior, conocemos por, en y a través de nuestros cuerpos. Olemos, gustamos, tocamos, escuchamos y vemos del modo socialmente aceptado y aceptable. Reímos, sufrimos, danzamos y nos paralizamos de una manera geoculturalmente construida. Estas son algunas de las razones por las cuales emociones, cuerpo y estructuración social se anudan y mutuamente co-constituyen. En una suerte de configuración mobesiana, por un lado, las emociones y los cuerpos son el espacio de la explotación, la expulsión, el conflicto y la dominación y, por otro lado, son territorios de creatividad, goce y autonomía de la vida. 

La sociología tiene ya una larga historia en recorrer los caminos transdiciplinares para comprender y explicar el lugar de las conexiones (y desconexiones) entre emociones y cuerpos en la estructuración social.

El Grupo de Trabajo Sociología de las Emociones y los Cuerpos busca abrir un espacio de discusión colectiva en América Latina que permita intercambiar las investigaciones, reflexiones y experiencias acerca del lugar de las emociones y los cuerpos en la construcción de las sensibilidades y sociabilidades de las formaciones sociales de la región, tanto a lo largo de su historia colonial como en el contexto de dominación actual.

Uno de los objetivos del Grupo de Trabajo es posibilitar la discusión académica sobre el sentido político y de control de las formas sociales de entender,  presentar y expresar las emociones y los cuerpos en Latinoamérica, así como su alcance en la configuración de las experiencias personales y sociales.

Otro de los objetivos es facilitar la construcción de un grupo de trabajo internacional, multidisciplinar y pluralista que se comprometa en la coordinación de esfuerzos para resaltar la importancia de la sociología de las emociones y los cuerpos en nuestros contextos locales, como un aporte a una Latinoamérica más justa y autónoma. Las comunicaciones que utilicen la análisis comparativa, o comprendan la relación entre lo local-global, micro-macro será bienvenidas.

En consonancia con lo anterior, el Grupo de Trabajo de Sociología de las Emociones y del Cuerpo tiene el propósito de reunir investigadores alrededor de temas transversales en torno al cuerpo, la emociones y el sufrimiento social, la disciplina los cuerpos, los estudios sobre la tortura en la sociedad contemporánea y estudio de las emociones específicas y las respuestas corporales en relación con los medos, a la pérdida, de exclusión, de soledad, así cómo también son de interés estudios relacionados con la humillación individual, social y política, a la vergüenza, entre otros. Animamos también la indagación de la felicidad, el amor y el disfrute desde una mirada interdisciplinar que conecte la sociología, la antropología y otras ciencias sociales. 

En el marco de lo expuesto invitamos a la comunidad académica en general a participar en las actividades del XXVIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología, a realizarse entre el 06 a 10 de septiembre del 2011 en la Ciudad de Recife, Pernambuco, Brasil y, en especial, a enviar trabajos a nuestro Grupo de Trabajo. Las condiciones y formas de participación las encontraran en http://www.alas2011recife.com .

Las mesas o bloques temáticos se conformarán de acuerdo a las propuestas recibidas y se les mantendrá al tanto a los participantes para optimizar las actividades.
Esperando contar con su valioso aporte nos despedimos,
Cordialmente,

Mauro Guilherme Pinheiro Koury
Adriá Scribano
Rogelio Luna Zamorra
Zandra Pedraza Gómez
Roberta Bivar Carneiro Campos

Coordinadores del GT 26



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XXVIII CONGRESO ALAS – RECIFE
Congreso Internacional de la Asociación Latinoamericana de Sociología
“Fronteiras Abertas da América Latina”

Recife – 06 a 10 septiembre de 2011

GT 26 - Sociologia das Emoções e do Corpo

Coordenadores: Mauro Guilherme Pinheiro Koury (Br) E-Mail: maurokoury@gmail.com ; Rogelio Luna Zamora (Mx) E-Mail: rluna1@gmail.com; Zandra Pedraza Gómez (Co) E-Mail: zpedraza@uniandes.edu.co ; Adrián Scribano (Ar) E-Mail: adrianscribano@gmail.com  y Roberta Bivar Carneiro Campos (Br) E-Mail: robertabivar@gmail.com .

Importante: As inscrições podem ser realizadas diretamente no site da ALAS 2011: http://www.alas2011recife.com
 
GT 26 Sociologia das Emoções e do Corpo

Caros(as) Colegas,
 
Em 2007, como parte das atividades do XXVI
Congresso da Asociação Latino-Americana de Sociologia, realizado entre 13 e 18 de agosto na cidade de Guadalajara, no México, nos reunimos pela primeira vez como Grupo de Trabalho. Desde aqueles dias, muitos de nós têm construído um espaço de institucionalização sobre as questões que não existiam na Sociologia da Cultura. Este trabalho foi complementado por algumas publicações e encontros, bem como a execução das atividades de pós-graduação e pesquisa que têm reforçado a idéia de uma Rede Latino-Americana de Estudos Sociais sobre as emoções e o corpo. Em 2009, houve um redobrar dos nossos esforços e, no âmbito do XXVII Congresso da Asociação Latino-Americana de Sociologia, em Buenos Aires, Argentina, juntamos pesquisadores, professores e alunos, com interesses em torno de uma proposta abrangente, pluralista e um forte compromisso com o tema.

No momento iniciamos um retomar dos propósitos acontecidos nas duas sessões anteriores deste grupo de trabalho, com uma chamada de comunicações para o GT Sociologia das Emoções e do Corpo,  se realizar durante o XXVIII Congresso da Associação Latino-Americana Sociologia: "Fronteiras Abertas da América Latina" que será realizada em Recife, Pernambuco, Brasil.

Como expresso nas chamadas anteriores, conhecemos, por e através de nossos corpos. Respiramos, sentimos gostos, tocamos, vemos e ouvimos de modo socialmente aceito e aceitável. Rimos, sofremos, dançamos e ficamos paralisados de uma forma geoculturalmente construída. Estas são algumas das razões pelas quais emoções, corpo e estruturação social estão interligadas e mutuamente co-constituídas. Em uma espécie de configuração mobesiana, por um lado, as emoções e os corpos são o espaço da  exploração, a expulsão, a dominação e o conflito, e, por outro lado, são áreas de criatividade, de prazer e da autonomia da vida.

A sociologia tem uma longa história de caminhos transdisciplinares para compreender e explicar o lugar das conexões (e desconexões) entre as emoções e os corpos na estruturação do social.

O Grupo de Trabalho Sociologia das Emoções e do Corpo procura abrir um espaço de discussão coletiva na América Latina para o intercâmbio de pesquisas, idéias e experiências sobre o lugar das emoções e dos corpos na construção de sensibilidades e sociabilidades no processo de formação de toda a região, tanto ao longo de sua história colonial, como no contexto de dominação atual.

Um dos objetivos do Grupo de Trabalho é possibilitar a discussão acadêmica sobre o significado político e de controle das formas sociais de entender, demonstrar e expressar as emoções e os corpos na América Latina, assim como o seu alcance na configuração das experiências pessoais e sociais.

Outro objetivo é o de facilitar a construção de um grupo de trabalho internacional, multidisciplinar e pluralista que se comprometa na coordenação de esforços para destacar a importância da sociologia das emoções e dos corpos em nossos contextos locais, como um contributo para a América Latina mais justa e autônoma. Comunicações que utilizem a análise comparativa, ou procurem compreender a relação entre o local-global, macro-micro serão bem-vindas.

Em consonância com o que vimos dizendo até então, o Grupo de Trabalho de Sociologia das Emoções e do Corpo tem o propósito de reunir pesquisadores em torno de temas transversais em relação ao corpo, as emoções e ao sofrimento social, a disciplina dos corpos, os estudos sobre a tortura na sociedade contemporânea e o estudo de emoções específicas e as respostas corporais em relação à solidão, a exclusão, aos sentimentos de perda e medos, assim como, também, são de interesse os estudos relacionados com a humilhação individual ou coletiva (cultural, social ou política), a vergonha, o ódio, os processos de angústia e depressão, entre outros. Encorajamos, ainda, os estudos que indaguem sobre a felicidade, o amor e o prazer desde uma visão interdisciplinar que se conecta à sociologia, à antropologia e à outras ciências sociais.

Neste sentido, convidamos a comunidade acadêmica em geral para participar das atividades do XXVIII Congresso da American Sociological Association América a ser realizada entre 06 a 10 setembro de 2011 na Cidade do Recife, Pernambuco, Brasil e, em particular, para enviar trabalhos para este Grupo de Trabalho: Sociologia das Emoções e do Corpo. As condições e formas de participação são encontradas no site do Congresso: http://www.alas2011recife.com

As mesas ou blocos temáticos serão constituidos conforme as propostas recebidas. Aguardamos a sua valiosa contribuição e nos despedimos,

Cordialmente,


Mauro Guilherme Pinheiro Koury
Adriá Scribano
Rogelio Luna Zamorra
Zandra Pedraza Gómez
Roberta Bivar Carneiro Campos

Coordenadores do GT 26

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Antropologia na UFPB

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Acaba de ser aprovado pela Capes o PPGA - Programa de Pós-Graduação em Antropologia na UFPB - Universidade Federal da Paraíba.
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Uma grande vitória para as Ciências Sociais da UFPB que luta há muitos anos por um fortalecimento da área de Antropologia e a abertura de uma Pós-Graduação.
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A abertura do processo seletivo para a primeira turma de alunos do PPGA - 2011 já está sendo trabalhada e logo, logo será amplamente divulgada!
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As Ciências Sociais e, especificamente, a Antropologia da UFPB estão de parabéns!
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sábado, 30 de outubro de 2010

O GREM inicia uma parceria com o NUESC - UERN

O NUESC - Núcleo de Estudos Culturais é uma base de pesquisa da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, sediada no campus de Mossoró, RN. Recém fundado, o NUESC nos procurou para estabelecer uma parceria e uma política de apoio e intercâmbio com o GREM e o GREI.
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Se está, no momento, em fase final de conversação para estabelecer um conograma de atividades para a tuação do GREM e do GREI no NUESC, a partir de 2011.
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sábado, 23 de outubro de 2010

Dois novos livros de pesquisadores do GREM serão lançados na ANPOCS

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Dois novos livros de pesquisadores do GREM serão lançados na noite de lançamentos da 34a. ANPOCS, que acontecerá a partir das 21 horas do dia 25 de outubro de 2010, na cidade de Caxambu, Minas Gerais.
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Os dois novos títulos são:
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ZAMBONI, Marcela. "Quem acreditou no amor, no sorriso e na flor": a confiança nas relações amorosas. (São Paulo / João Pessoa: Editora Annablume e Editora Universitária UFPB, 2010.
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KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. Relações Delicadas: Ensaios em fotografia e sociedade. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2010.


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Compareçam.
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Uma antiga resenha sobre a História da Fotografia na Paraíba

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Resenha sobre o livro Bertrand de Souza LIRA, Fotografia na Paraíba. Um Inventário dos Fotógrafos através do Retrato (1850 a 1950). João Pessoa: Editora Universitária, 1997.

Este livro, originalmente dissertação de mestrado no PPGS/UFPB orientada por Mauro Koury, faz um inventário de um século de fotografia e dos fotógrafos no estado da Paraíba, Brasil. Uma bela contribuição à história da fotografia no Brasil.

Esta resenha, intitulada "Fotografia e História" foi feita para a revista Estudos de Sociologia, ISSN 1414-0144, da UNESP, e publicada no v.3, n. 5 (1998) da revista.

Confiram a resenha em pdf no site da revista: http://seer.fclar.unesp.br/estudos/article/viewFile/893/763

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domingo, 3 de outubro de 2010

Links de artigos do Prof. Dr. Mauro Koury

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Segue abaixo novos links de artigos de Mauro Koury publicados em revistas nacionais: Etnográfica, Portugal; Horizontes Antropológicos, UFRGS; Psicologia e Sociedade, UFSC.
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KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. O que é medo: Um adentrar no imaginário dos habitantes da cidade de João Pessoa, Paraíba. Psicologia e Sociedade. 2009, vol.21, n.3, pp. 402-410. ISSN 0102-7182.

http://www.scielo.br/pdf/psoc/v21n3/a14v21n3.pdf

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KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro. Estilos de vida e individualidade. Horizontes Antropológicos. 2010, vol.16, n.33, pp. 41-53. ISSN 0104-7183.

http://www.scielo.br/pdf/ha/v16n33/04.pdf

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Koury, Mauro Guilherme Pinheiro. Identidade e pertença: disposições morais e disciplinares em um grupo de jovens. Etnográfica, Fev 2010, vol.14, no.1, p.27-58. ISSN 0873-6561.

http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/etn/v14n1/v14n1a02.pdf

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sábado, 2 de outubro de 2010

O GREM abre um LABORATÓRIO SOBRE MEDOS

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O GREM inaugurou recentemente o Laboratório sobre Medos, que faz parte da linha de pesquisa sobre Medos e Cotidiano do grupo. A equipe de pesquisadores conta com os nomes do Prof. Dr. Mauro Guilherme Pinbheiro Koury, da Profa. Dra. Marcela Zamboni e da Profa. Dra. Simone Brito.

Entre os projetos em desenvolvimento no Laboratório sobre Medos do GREM, encontram-se:

  • A pesquisa "Confiança e Vergonha: Uma análise do cotidiano da moralidade" que busca apreender os conceitos de confiança e lealdade e sentimento de traição e humilhação, através da análise de uma chacina ocorrida na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil, em 2009. Este projeto está sob a coordenação dos Profs. Drs. Mauro Koury Marcela Zamboni e Simone Brito.
  • A pesquisa "Medos e Moralidade: Uma análise do 'pânico moral' a partir do caso Isabella Nardoni", sob a coordenação da Profa. Dra. Simone Brito.
  • A pesquisa "Quebra de confiança e medos: Uma análise sociológica das relações afetivo-conjugais no fórum criminal de João Pessoa, Paraíba", sob a coordenação da Profa. Dra. Marcela Zamboni.
  • A Pesquisa "Medos Corriqueiros e Sociabilidade: Uma análise sobre o cotidiano de um bairro considerado violento no imaginário da cidade de João Pessoa, Paraíba", sob a coordenação do Prof. Dr. Mauro Guilherme Pinheiro Koury.
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