Contador de Visitas

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Luto e Sociedade

*
Veja a resenha do livro de Koury, MGP, Sociologia da Emoção: o Brasil urbano sob a ótica do luto, Petrópolis, Vozes, 2003, saída na revista Política & Trabalho, n. 21, pp. 173-174, de outubro de 2004, no site:
*
A resenha é da pesquisadora do GREM Maria Sandra Rodrigues dos Santos.
*
**
***

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sessão especial da Câmara Municipal de João Pessoa, Paraíba, homenageia profissionais da fotografia.
*
*
A sessão especial alusiva ao Dia Mundial da Fotografia, ocorrida na última sexta-feira (11 de setembro de 2009), levou ao plenário da Câmara Municipal de João Pessoa aproximadamente 150 pessoas, que prestigiaram a homenagem aos grandes nomes da fotografia paraibana.
*
Troféu Lambe-Lambe – Aproximadamente 70 profissionais da fotografia, foram homenageados com a entrega do Troféu Lambe-Lambe que, ao longo de quinze anos, representa a maior premiação de fotografia na Paraíba, - entre os profissionais homenageados se encontra o Professor Mauro Guilherme Pinheiro Koury, na categoria de pesquisador e antropólogo visual e da imagem, coordenador do GREI – Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre a Imagem e do GREM – Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções, da Universidade Federal da Paraíba.
*
A entrega dos troféus reconheceu publicamente o trabalho de fotógrafos, fotógrafas e pesquisadores da fotografia que ao longo do tempo deixaram suas contribuições para o fortalecimento da fotografia paraibana.
*
Mais informações sobre a sessão podem ser lidas no Blog Fórum da Fotografia Paraíbana no endereço: http://forumdafotografiaparaibana.blogspot.com/2009/09/sessao-especial-homenageia.html
*
Ou no Blog da Agência Ensaio, no endereço: http://www.agenciaensaio.blogspot.com/
*
**
***
**
*

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

UFG realiza Seminário sobre Sexualidades e Religiosidades

O Ser-Tão, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UFG, em parceria com a ONG Católicas pelo Direito de Decidir, a Rede de Educação Cidadã (Goiás) e o Grupo Transas do Corpo, promovem o II Seminário Das margens aos centros: sexualidades e religiosidades.
*
O evento será realizado no dia 8 de outubro de 2009, quinta-feira, no mini-auditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, na Praça Universitária, e reunirá pesquisadores, estudantes, ativistas e demais interessados.
*
Estão previstas duas mesas-redondas com amplo espaço para debates. No período matutino o tema abordado será “História das religiões e os direitos sexuais e reprodutivos”, enquanto à tarde o foco das discussões passa a priorizar os “Fundamentalismos religiosos e Estado laico”. Ao final do dia será exibido o documentário “Questão de Gênero”, de Rodrigo Najar, marcando o encerramento do evento.
*
As inscrições são gratuitas e serão realizadas no dia e local do evento.
*
A programação e demais informações estão também disponíveis na página www.sertao.ufg.br/seminario2.
*
PROGRAMAÇAO do II Seminário Das margens aos centros: sexualidade e Religiosidades
*
8 de outubro, quinta-feira 8:30 h – Mesa de Abertura
*
9 h - Mesa: História das religiões e os direitos sexuais e reprodutivos
*
Participantes:
· Yury Puello Orozco (Doutora em Ciências da Religião e membro da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir).
· Janira Sodré Miranda (Doutoranda em História pela UnB, Pesquisadora na UCG e membro do Coletivo Negro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG)
· Paulo Petronilio (Doutor em filosofia da educação pela UFRGS)
*
14 h - Mesa: Fundamentalismos religiosos e Estado laico
*
Conferencistas:
· Natalia Mori Cruz (Mestre em Sociologia e integrante da direção colegiada do Cfemea/DF)· Maria José Rosado Nunes (Doutora em Sociologia, professora da PUC/SP e coordenadora geral da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir)
· Daniel Sottomaior (Formado em engenharia. Fundador da Campanha Brasil para Todos, da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos e da Associação Brasileira da Defesa da Laicidade do Estado).
*
17 h – Exibição do documentário “Questão de Gênero”, de Rodrigo Najar
*
**
***

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A política como sujeira


*
*
Mauro Guilherme Pinheiro Koury
*
*
Em uma enquete realizada sobre sujeira e imaginário social urbano no Brasil, em seis cidades brasileiras: João Pessoa, Recife, Belém, Brasília, São Paulo e Curitiba, entre os meses de abril e maio de 2009, foram perguntados a 390 brasileiros, entre outras questões, o que eles mais achavam sujo ou consideravam sujeira. As respostas foram várias, desde falta de higiene, até respostas homofóbicas e discriminatórias. Mas o que chamou atenção foi o grande número de respondentes que afirmaram a política brasileira como algo sujo, 26,6%. É sobre esse conjunto amostral, de 104 pessoas, que este artigo versará.
Os 26,6% de brasileiros que indicaram como sujeira a política brasileira, ao serem distribuídos pelas seis capitais de estados pesquisadas, se situam do seguinte modo: 23,4% da cidade de João Pessoa (PB); 38,3% de Recife (PE); 28,4% de Belém (PA); 21,1% de São Paulo (SP); 16,6% de Curitiba (PR) e 35% de Brasília (DF). O maior índice de indicação da política nacional como algo sujo foi encontrado entre os moradores da cidade do Recife, seguido de perto por Brasília. Os menores índices de indicação foram encontrados entre os respondentes de Curitiba, seguido pelos residentes na cidade de São Paulo.
As duas grandes categorias onde as diversas respostas individuais dos entrevistados foram agregadas, relativas à questão da política como algo sujo, falam da Falta de Zelo com a Coisa Pública, com 15,1% das indicações, e Desrespeito ao Cidadão, com 11,5% das respostas nacionais. Por falta de zelo com a coisa pública os entrevistados são claros na comparação da política praticada por políticos profissionais no Brasil como sujeira, nas esferas federal, estadual e municipal, pela indicação da corrupção ativa, e do legislar e agir em causa própria. Os escândalos que a sociedade brasileira vivencia desde os anos finais do século vinte até agora, como o de desvio de verbas públicas, o mensalão, a operação vampiro e outras, subornos, contratações ilícitas no congresso, enriquecimentos rápidos e inexplicáveis de políticos, uso da máquina pública para cabide das mais diversas práticas abusivas de beneficiamento da família ou pessoal, o eterno acabar em pizza das CPIs, os partidos como cabides de interesses estratégicos para uso pessoal, a falta de ética como fundamento partidário e da política no país, entre inúmeros outros, são apontados pelos entrevistados como sendo a prática política no Brasil. O que os fazem ter nojo da política e dos políticos no Brasil considerados, como disse um entrevistado recifense, “como um bando de porcos no chiqueiro, quando aparece alguma lavagem (a mistura de restos de comida com que são alimentados os porcos criados em fundos de quintais)”.
Por desrespeito ao cidadão, por outro lado, os entrevistados indicam, entre outras comparações, a de que os políticos “só aparecem quando querem se eleger, depois esquece o eleitorado”. Esta afirmação geral dada por um entrevistado da cidade de Belém sintetiza, grosso modo, uma boa parte das mágoas com a política por parte do homem comum urbano brasileiro. Essa queixa trás embutida outras tantas, que dizem respeito, principalmente, ao poder executivo. Embora, em muitos casos, revele ainda uma mentalidade clientelista por parte do eleitorado, da relação político-eleitor.
Promessas pessoais feitas durante a campanha para possíveis eleitores e depois esquecidas quando conseguem assumir algum posto no legislativo ou no executivo, são apontadas por alguns entrevistados, que se colocam descrentes do voto e aproximam a prática política da podridão, do político como aproveitador, da política como sujeira. Por outro lado, grande maioria das respostas reside no descumprimento de promessas de campanha para melhorias na infra-estrutura urbana, a partir do próprio bairro ou comunidade do eleitor.
Outro núcleo grande de indicações do desrespeito ao cidadão se coloca em alguns problemas de âmbito mais geral que atingem os moradores das cidades entrevistadas, como o episódio até hoje não resolvido do lixo na cidade do Recife, os problemas de transporte urbano, o estado de falência em que se encontram estradas, avenidas e ruas em todo o país, dificultando a circulação de automóveis e pessoas, aumentando o número de acidentes de trânsito e o trafego diário das vias públicas.
Outro conjunto de respostas indica a falta de iluminação pública, o que dificulta a circulação de pessoas, principalmente aquelas mais pobres, gerando medo. Outro aspecto associado como desrespeito ao cidadão, e indicativo da política como algo que dá nojo, fala da saúde pública, e das dificuldades do seu uso e do desaparelhamento dos hospitais e postos de saúde no Brasil; da educação formal e do esfacelamento da escola pública, nos três níveis, no país; falam ainda do distanciamento salarial dos políticos profissionais, bem como dos outros poderes, em relação ao salário do trabalhador comum, entre outros tantos aspectos.
Outro núcleo de indicações fala diretamente da questão do trato da violência como fazendo parte de um comércio e uma indústria mortal. Indicam os políticos em cargos legislativos e executivos como os responsáveis pelo acirramento da violência no país, não por falta de recursos aplicados, mas pelo desvio destes recursos, seja em propaganda, seja por outras formas: despreparo das forças públicas, falta de policiamento estratégico, desinteresse real da questão, embora com aparente interesse da eterna fonte de recursos para estimular este comércio e indústria nos municípios, estados e país, ampliando a cultura do medo entre os cidadãos.
Este núcleo que coloca a questão do trato da violência se desdobra por outra categoria indicada pelos entrevistados e que não será tratada aqui, que é a da Violência Urbana. Esta categoria, responde sozinha por 19,7% das indicações dos 390 entrevistados no Brasil que a visualizaram com sujeira. O que interessa aqui é mostrar a associação da política como um fato do desrespeito ao cidadão, inclusive no trato da violência pela res publica, isto é, como uma coisa do povo.
Em um ano pré-eleitoral, como 2009, onde começam a se encenar toda uma movimentação para renovação de cargos nos poder legislativo federal e estadual, bem como nos poderes executivos dos estados e do país, é interessante mostrar como a população brasileira vê e sente a política em desenvolvimento no país através dos seus políticos profissionais. A falta de ética, o uso pessoal e partidário da máquina política, o desrespeito ao cidadão, são apontados como problemas estruturais da política no país que levam a descrença do eleitor para o destino de seu voto: “em qualquer político novo ou antigo que se vote, ele assumiu o poder vira um safado igual aos demais que só pensa no seu bolso e no seu benefício”, sintetiza uma entrevistada de João Pessoa, e o fazem ver a política como algo sujo.
É bem verdade que uma pesquisa realizada em 2005 pelo Ibope, mostrou que 67% dos entrevistados diziam que se estivessem no poder faziam a mesma coisa que os políticos que lá estão: roubar e colocar a máquina política a seu favor. O que mostra o imaginário do jeitinho pessoal já tratado pelo antropólogo carioca Roberto DaMatta em vários ensaios sobre a forma de ser do brasileiro. Ou da expressão popular: “rouba, mas faz”, como forma síntese do político que se dá bem, mas também executa obras, tão comum na política nacional desde meados da década de cinquenta do século passado. Nunca, porém, a política foi tão mal vista no imaginário popular como nos últimos anos.
Em várias respostas os entrevistados ampliavam o seu argumento com a indicação do votar porque é obrigado, e da intenção de votar nulo ou em branco, pois todos os políticos, no fundo, são iguais: o que equivale a desonestos e que só pensam em si. Espelhando a desilusão com a política, com os políticos e com os poderes constituídos no país.
Em um país onde a democracia dá os seus primeiros passos para a sua consolidação e longevidade, esta desilusão para com a política pode ser fatal. É hora dos partidos e dos políticos novos e velhos repensarem a sua prática, e fazerem uma reflexão séria sobre o significado da política e sua relação para com a nação. 2010 pode ser um grande ano para se rever as bases reflexivas do que o Brasil quer e precisa.
E o homem comum brasileiro precisa deixar de lado amarras clientelísticas que o prendem a uma política do rouba, mas faz, e partir para uma reflexão sobre sua participação como cidadão na pressão consequente sobre os descaminhos da política no país. Precisa ter consciência de que pode ajudar a ampliar o nível de oxigênio da política do país, organizando resistências às práticas por ele consideradas sujas da política: afinal, são os homens comuns, cidadãos do país, que podem impor condições de permanência ou não da política como um negócio sujo.
*
**
***

sábado, 29 de agosto de 2009

O Centro Josué de Castro, Recife, Pernambuco, Brasil, comemora 30 anos de atividade.
*
Ao comemorar 30 anos de fundação, programou para o segundo semestre de 2009 a seguinte agenda de seminários e palestras:
*

Agosto – Dia 21
09:00h – Inauguração Sala de Exposição Permanente do Centro com a mostra
da Obra do Cientista Josué de Castro
10:00h – Painel: Josué de Castro no Exílio
Ana Maria Castro – filha de Josué de Castro e doutora em sociologia
José Arlindo Soares – CJC/UFPB
*

Agosto – dia 28
19:00h – Lançamento com debate do Livro de Elenaldo Teixeira:
“Sociedade Civil e o Papel Civil das Organizações”.
Apresentação: Maria do Carmo Araújo
Debate: Tereza Wanderley- CJC
Jose Arlindo Soares – CJC/UFPB
*

Setembro – dia 01
19:00h – Mesa Redonda: Pobreza , Migração e Globalização
Rossana Rocha Reis (USP) – “Globalização e Pobreza”
Teresa Sales (Unicamp/CJC) – “Migrações Internacionais de Brasileiros”
*

Setembro – dia 11
19:00h – Seminário Fatores de Localização das Cidades do Recife, Rio de Janeiro e São Paulo
Odete Seabra (USP) – A cidade de São Paulo
Helion Póvoa Neto (IPPURR/UFRJ) – A cidade do Rio de Janeiro
Paulo Reynaldo (CJC) – A cidade do Recife
*

Setembro – dias 15 e 16
Seminário Viabilização do Semi-Árido do Nordeste (programação em parceria com o IMIP)
*

Outubro – dia 01
19:00h – Painel – Poética e Literatura na obra de Josué de Castro
Francisco Foot Hardnam - Unicamp
*

Outubro – dia 08
19:00h – Painel - Tendências atuais da Responsabilidade Social das Empresas
Josias Albuquerque - SENAC
Lúcia Pontes - CJC/JCPM
Marcos Magalhães - ICE
*

Outubro – dia 09
19:00h – Painel - Pesquisa, Mídia e Democracia Contemporânea
Antonio Lavareda- CJC/MCI
*

Outubro – dia 16
17:00h – Painel – Planejamento Participativo e Poder Local
Novas Experiências – José Arlindo Soares – CJC – UFPB
Sergio Buarque – CJC – UPE
Amélia Reynaldo - Unicap
Júlio Lóssio – Prefeito de Petrolina
Zeca Cavalcante – Prefeito de Arcoverde
Elias Gomes – Prefeito de Jaboatão

Compareçam!!
*
**

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

II SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE CULTURA, IMAGINÁRIO E MEMÓRIA DA AMÉRICA LATINA
Imaginários Juvenis Latinoamericanos: Participação, Cultura e Sociabilidade

14 a 16 de outubro de 2009 – UFPR – Curitiba - Paraná
Submissão de Trabalhos até 21/09/09, às 23h59min

Mais informações: http://www.humanas.ufpr.br/evento/ImaginariosJuvenis/

Este Seminário é uma promoção do Centro de Estudos sobre Cultura e Imagem da América Latina – CECIAL, vinculado ao Grupo de Pesquisa Imagem e Conhecimento CNPq/UFPR, do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFPR.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Anais online da II Reunião Equatorial de Antropologia

*
Foram divulgados os ANAIS online da II Reunião Equatorial de Antropologia / XI Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste, acontecidas na cidade de Natal, RN, entre os dias 19 a 22 de agosto de 2009.
*
Os Anais contém os trabalhos completos apresentados nos vários Grupos de Trabalho durante o Encontro, e podem ser consultados gratuítamente no endereço http://www.cchla.ufrn.br/REA2009/?pg=publi
*
**

domingo, 23 de agosto de 2009


PROGRAMAÇÃO COMPLETA
*
Quarta-feira – 26/08/09
LOCAL: Pantheon18h
Inscrições
18h30
Olhares Cruzados: movimentos sociais em pauta na academia
Tema: Corpos & Identidades
Liga Brasileira de Lésbicas (LBL)
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR)
Quinta-feira – 27/08/09
LOCAL: Auditório do ILEA
8h30
*

Inscrições
9h
*

Abertura: Profa. Ceres Víctora (PPGAS/UFRGS/NUPACS)
9h30
*

1ª sessão: CORPOS & PODERES
Debatedores: Profa. Zulmira Borges (UFSM) e Prof. Caleb Faria Alves (UFRGS)
*
Apresentações:
Rodrigo de Don Braga (Graduação em Medicina/ULBRA)
Título: Homofobia: Olhares dos estudantes de medicina
*

Priscila de Oliveira Bolzan (Pós-Graduação em Saúde Coletiva/UNISINOS)
Título: Práticas de Saúde entre prostitutas de segmentos populares da cidade de Santa Maria/RS
*

Bianca de Vasconcellos Sophia (Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais/UERJ)
Título: O movimento pró-anorexia e pró-bulimia na internet: uma reflexão sobre as práticas alimentares, saúde e doença, corpo e identidade
*

Daiane Maus Marques (Programa de Pós-graduação em Psicologia Social/UFRGS)
Título: O corpo homossexual na clínica psicológica
*

12h
Intervalo para almoço
*

14h
2ª sessão: CORPOS & RITUAIS
Debatedores: Profa. Maria Eunice Maciel (PPGAS/UFRGS) e Prof. José Otávio Catafesto (UFRGS)
*

Apresentações:
Lige Mara Rauber Bortolotti (Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais/UFSM)
Título: A desconstrução do sujeito mulher: algumas questões para pensar a sexualidade das mulheres no envelhecimento
*

Rodrigo Toniol (Graduação em Ciências Sociais/UFRGS)
Título: O corpo do caminhante e o sentido de saúde da caminhada: um estudo etnográfico entre ecoturistas
*

Jardel Fischer Loeck (Programa de Pós-graduação em Antropologia Social/UFRGS)
Título: Observações gerais sobre a adicção e os grupos de Narcóticos Anônimos
*

Vitor Simonis Richter (Graduação em Ciências Sociais/UFRGS)
Título: Corpo e Mímesis: construção de alteridades
*
16h
Coffee Break
Exposição de pôsters
Comissão julgadora: Profa. Rosana Pinheiro Machado (UFRGS) e Prof. Rafael Devos (UFRGS)
*

17h
Nupacs 20 anos
*

Sexta-feira – 28/08/09
LOCAL: Auditório do ILEA
9h
3ª sessão: CORPOS & SENTIDOS
Debatedores: Profa. Cláudia Fonseca (PPGAS/UFRGS) e Prof. Luiz Fernando Dias Duarte (UFRJ/PPGAS/MN)
*
Apresentações:
Alexandre Peres de Lima (Graduação em Ciências Sociais/UFRGS)
Título: Mulheres e crianças entre os compadres: uma breve incursão na questão de gênero e pessoa dentro das redes de reciprocidade de uma comunidade quilombola urbana de Porto Alegre
*

Lucas Manassi Panitz (Programa de Pós-graduação em Geografia/UFRGS)
Título: Corpo, Paisagem e Identidade: uma contribuição ao tema a partir da música popular platina
*

Cauê Fraga Machado (Graduação em Ciências Sociais/UFRGS)
Título: Doença e cura no Quilombo da Casca: os bons e os maus encontros
*

Paulina Maria Caon (Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas/USP)
Título: Educação e cultura corporal em Praia Grande (Vale do Ribeira - SP) - um estudo de caso
*
11h
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Prof. Dr. Luiz Fernando Dias Duarte
(Museu Nacional - UFRJ)
*
Debate Final
Divulgação do prêmio dos pôsters
*

Inscreva-se!
INSCRIÇÃO – OUVINTE - até 25 de agosto por e-mail ou no local

*

**

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

RBSE - Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 8, n. 23, agosto de 2009 - no ar!

*
CONVITE!
*
Convidamos aos amigos visitarem o último número da RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 8, n. 23, de agosto de 2009 - ISSN 1676-8965. A RBSE é uma revista eletrônica de acesso gratuito do GREM – Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções. A RBSE pode ser encontrada no seguinte endereço eletrônico: http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html.
*
Este número conta com a colaboração de: Mauro Guilherme Pinheiro Koury; Maria Jimena Mantilla; Rachel Irwin; Anne Gabriele Lima Sousa; Renzo Ramírez; Eric Hobsbawn e Angelina Martins.
*
Cordialmente,
*
Mauro Koury
Editor
***
***

INVITATION!
*
We invite the friends to visit the last number of the RBSE - Brazilian Journal of Sociology of Emotion, v. 8, n. 23, August of 2009 - ISSN 1676-8965. The RBSE is an electronic journal of free access of the GREM - Group of Research in Anthropology and Sociology of Emotions. The RBSE can be found in the following electronic address: http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html .
*
This issues has contributions of: Mauro Guilherme Pinheiro Koury; Maria Jimena Mantilla; Rachel Irwin; Anne Gabriele Lima Sousa; Renzo Ramírez; Eric Hobsbawn e Angelina Martins.
*
Cordially,
*
Mauro Koury
The Editor

*
**
***

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Artigos do Professor Mauro Koury no Scielo

*

Recomenda-se, aqui, dois artigos sobre fotografia publicados em períodicos nacionais e que se encontram no site da Scientific Electronic Library Online - Scielo.

*


*
RESUMO - Como responderiam à questão do uso da fotografia mortuária os habitantes urbanos moradores das capitais dos estados brasileiros no final do século vinte? É essa a pergunta principal deste artigo, tendo como limite geográfico a cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Nele se busca traçar um perfil do comportamento urbano brasileiro e, aqui, especificamente, de Belo Horizonte, sobre a morte e o morrer no final do século vinte, bem como o papel da fotografia na lapida ção e direção desse contorno.
Palavras-chave: Fotografia Mortuária, Belo Horizonte, História dos Costumes
*
ABSTRACT - As the urban inhabitants of the capitals of the Brazilian states in the end of twenty century would answer the question of the use of the mortuary photograph, it is the main question of this article, having as geographic limit the city of Belo Horizonte, capital of the state of Paraíba. This paper searches to trace a profile of Brazil.s urban behavior on the death and dying in the end of twenty century, as well as the role of the photograph in the stonecutting and route of this shape.
Keywords: Mortuary Photography, Belo Horizonte, History of Costums
*
***
*

O segundo artigo foi publicado na Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 54, de 2004, da ANPOCS, intitulado: "Fotografia e Interdito", ("Photography and interdict")
*

RESUMO - Este ensaio trabalha com a problemática do interdito e sua relação com o objeto fotográfico. Discute as imagens traumáticas como representações culturais do sofrimento social, suas apropriações para propósitos políticos ou morais, e o uso social do sofrimento como um componente da política econômica globalizada contemporânea. Analisa, ainda, a criação de um mercado pulsante para imagens e discursos sobre o tema.
Palavras-chave: Fotografia; Interdito; Sofrimento social; Código moral; Representações culturais.
*

ABSTRACT - This paper works with the problem of the interdict and its relationship with the photographic object. It discusses traumatic images as cultural representations of social suffering, its appropriations for either moral or political purposes, and the social use of suffering as a component of the contemporary globalized economic politics. It also analyses the creation of a vigorous market for both images and speeches on the theme.
Keywords: Photography; Interdict; Social suffering; Moral code; Cultural representations

*

**

***

sábado, 8 de agosto de 2009

Fotografar a Morte

*
Como parte das comemorações dos 15 anos de atividades do GREM se reproduz, agora, a entrevista-ensaio "Fotografar a Morte", realizada com o Professor Mauro Guilherme Pinheiro Koury pela CNIS de Portugal, em 2004, e publicada no mesmo ano no seu jornal mensal Solidariedade.
*
*
Fotografar a morte*
*
*
Por Mauro Guilherme Pinheiro Koury**
*
Porque é que se fotografa a morte? Mauro Koury procurou respostas através de um inquérito levado a cabo na cidade brasileira do Recife, entre 1995 e 1997. Inquérito englobado num estudo que busca compreender as atitudes dos brasileiros face ao luto e aos rituais da dor de quem perde um ente querido. Dos sessenta e nove entrevistados, 43,48% tinham formação académica ao nível da licenciatura, com 39,13% registando ensino secundário completo. Os inquiridos possuíam uma educação formal acima da média brasileira, o mesmo acontecendo em relação aos proventos auferidos. O universo auscultado pertencendo, então, às classes média e alta daquela cidade nordestina.
"92,75% frequentavam religião, contra 7,25% que afirmaram não possuir qualquer tipo de religião. Dos que aceitam alguma forma de religiosidade, 62,32% são católicos, 21,74% evangélicos e 8,70% de outras religiões (afro-brasileiras, espiritismo, religiões orientais)" - detalha o professor universitário Koury, para a seguir nos dar conta das conclusões do seu estudo.
Perguntados se possuem o hábito de fotografar os seus mortos, 84,06% afirmaram que não, contra 15,94% que disseram ter o costume da fotografia mortuária. É interessante notar que todos os evangélicos afirmaram não possuir o hábito, tendo muitos deles frisado a diabolização presente no costume, sendo condenado pela Igreja como um apego a práticas mundanas, que pecam, sobretudo, por condenar o morto ao inferno e os que o praticam de nunca poderem aspirar à salvação. São, sobretudo, os católicos que atestam a afirmação do uso da prática da fotografia de seus entes queridos mortos. A fotografia mortuária parece significar para alguns uma forma de retenção da face da boa morte, costume medieval que buscava diagnosticar através da face do morto se ele chegaria em paz ao céu, e se tinha cumprido todos os compromissos terrenos antes da hora do trespasse.
Os inquiridos que afirmaram não fotografar, responderam que a religião não permite (5,80%) ou que a fotografia mortuária era um desrespeito ao morto (15,94% das respostas). Neste tipo de informação, a religião, enquanto uma instância desindividualizadora, ou seja, superior ao indivíduo, parece actuar como o principal centro de referência e informação do sujeito em relação à fotografia mortuária.
O desrespeito ao morto parece estar relacionado com a dessacralização da morte nele representada, com os malefícios para o bem-estar celeste dele e para a salvação e possível intermediação do morto com o além para com os que ficaram. O não uso da fotografia mortuária está preso assim às amarras de uma atitude relacional, em que a religião tece as redes e dirige os seus nós para assegurar a configuração final.
Interessante, porém, é a verificação de que 31,88% dos entrevistados preferem lembrar o ente querido em vida.
Acreditam que a lembrança do morto quando em vida ameniza a solidão e torna possível uma evocação sentimental do que se foi pelos que ficam. A fotografia mortuária, por sua vez, parece prolongar a dor e é vista como uma atitude mórbida, por fixar a morte como elemento de recordação.
É o que parecem pensar também os 7,25% dos recifenses que informaram, explicitamente, que não utilizam esse costume, simplesmente para evitar recordações da dor. E mesmo os 4,35% que informaram ter pavor só em pensar na fotografia mortuária.
Para estas três categorias, a morte deve ser esquecida, se não se pode ainda domá-la e vencê-la. As atitudes do registro do corpo morto amado são rotuladas de mórbidas, olhadas com desdém. Os entrevistados que informaram ter o costume de fotografar os seus mortos, representam 15,94% dos entrevistados recifenses. As suas respostas situaram o costume como tradição (5,80%), ou como uma espécie de última lembrança do ente querido que partiu (10,14%).
As respostas relacionadas com a tradição indicam, por sua vez, a manutenção de um hábito familiar, vindo dos antepassados e conservado pelos avós e pelos pais.
O outro grupo imputa tal prática à busca de obtenção de um registro que seja a última lembrança do parente morto. Neste caso, não parece ser apenas a face da morte retratada, mas o processo de morrer. Muitos frisaram, ao lado do questionário, possuírem o registro fotográfico dos últimos momentos em vida de alguns dos seus entes queridos até à despedida final, quando o caixão é depositado na cova ou na caixa funerária.
É interessante notar que na cidade do Recife ainda hoje encontramos, junto aos cemitérios mais populares e nas centrais de velórios, fotógrafos profissionais que se oferecem aos familiares para o registro final do morto enquanto velado, ou no cortejo até a última morada. Conversando com alguns deles, revelaram sobreviver basicamente desse tipo de registro, cobrando em média cinco reais por cada foto revelada.
Essas fotografias não servem apenas para rememorar a morte do ente que se foi, mas também, e principalmente, para serem enviadas para aqueles parentes, próximos ou amigos, que não puderam assistir aos momentos finais do ente amado.
+
__________________________
+
* - Entrevista-Ensaio concedida Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) de Portugal, em 2004, e publicada no jornal Solidariedade, órgão da CNIS, em dezembro de 2004. A entrevista-ensaio refere-se ao Relatório sobre Luto e Sociedade para a cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, Brasil, parte integrante de uma pesquisa mais vasta sobre Luto e Sociedade no Brasil, na qual foram entrevistadas 1304 pessoas, distribuídas pelas 27 capitais de estados do Brasil, entre os anos de 1994 e 1999. Para a pesquisa mais ampla ver Koury, MGP, Sociologia da Emoção: O Brasil urbano sob a ótica do luto (Petrópolis, Vozes, 2003) e Koury, MGP Imagem e Memória. Ensaios em Antropologia visual (Rio de Janeiro, Garamond, 2001).
+
** - Uma versão mais ampla do Relatório sobre Luto e sociedade para a cidade do Recife, que serviu de base para a entrevista-ensaio para a CNIS foi publicada sob o título “A Fotografia Mortuária na Cidade do Recife, Pernambuco: Indicadores de um Imaginário Urbano sobre Fotografia e Morte nos Finais da década de 1990” na Revista Studium, n. 5, 2001.
+
++
+++

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Reproduzimos aqui um ensaio-reportagem de Iara Biderman, jornalista free-lancer, publicada no jornal Folha de São Paulo do dia 12 de fevereiro de 2004, sobre amizade. Nessa reportagem, em homenagem ao dia da amizade, Iara entrevistou vários especialistas no assunto, entre eles, o Prof. Mauro Koury, coordenador do GREM.
Essa reportagem foi muito comentada e bastante reproduzida por bloggers brasileiros e outros jornais on-line.
Segue, agora, a reportagem da Iara.
Pesquisadores tentam explicar a amizade

IARA BIDERMAN
Amizades, paixões, ternura: temas que, à primeira vista, parecem ser de interesse apenas da vida privada, assunto particular, já atraem pesquisadores de várias ciências, das humanas às médicas. No Brasil, o Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções (GREM), especialização ainda pouco conhecida, estuda os mecanismos que sustentam fenômenos considerados subjetivos como as amizades e o modo como estas moldam a sociedade e são moldadas por ela.
*
"Ao ser amigo, eu deixo de ser singular, tenho regras, mesmo que implícitas, de conduta, de comportamento, de afeto. Amizades fazem com que as pessoas consigam administrar um tipo de vida, ter projetos como indivíduo, atuar e cumprir seu destino na sociedade", diz o antropólogo Mauro Koury, professor da Universidade Federal da Paraíba e coordenador do GREM.
*
Amizade aqui é entendida como a duradoura, a sólida, ressalva que se faz ainda mais necessária por causa da banalização da palavra --o brasileiro chama de amigo o garçom, o flanelinha e até o desconhecido a quem pede uma informação na rua. Mas as amizades longas são as que contam.
*
"Amizade que acaba é porque nunca começou. Se não for algo que sai do pragmático, do imediato, não é verdadeiro", diz o filósofo e colunista da Folha Mario Sergio Cortella.
*
Esse "ciclo longo" de relacionamento, segundo denomina o antropólogo José Guilherme Magnani, do Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo, não tem como base o trabalho ou lealdades específicas. A disponibilidade de trocas a longo prazo é o que sustenta as parcerias no decorrer do tempo, diz o antropólogo.
*
O que faz surgir aquela amizade "para sempre" está além das explicações da razão. "Não é optativo. Todos tropeçam em pessoas com quem teriam esse tipo de relacionamento, mas podem reconhecê-las ou não naquele momento", diz o psicanalista Armando Colognese Jr., supervisor do curso de formação em psicanálise do Instituto Sedes Sapientae, de São Paulo.
*
Embora não se conheça por completo a química da amizade, Colognese acredita que ela não acontece, pelo menos na forma duradoura e produtiva, com pessoas muito iguais entre si. "A amizade requer aquele raro ponto médio entre semelhança e diferença", escreveu o filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882).
*
Outra característica que diferencia as amizades de longa data é a possibilidade de confronto sem ruptura. "Se você me importa, eu me incomodo com você. Incomoda-me se você está certo, errado, o que você fala e até a forma de você se vestir", diz Cortella.
*
Amigo é quem pode falar aquilo que não gostamos de ouvir. O administrador de bufê Walter Pires Jr., 46, viveu essa situação com a fonoaudióloga Gláucia Domingues, 45, sua amiga há mais de 30 anos. Pires conta que, certa vez, disse à Gláucia que discordava do caminho que ela estava tomando no campo sentimental. A resistência da fonoaudióloga a ouvir os conselhos do amigo o levou a encerrar o assunto, mas não sem antes avisar: "Tudo bem, mas não peça mais a minha ajuda". Pires acredita que essa frase tenha feito "cair a ficha" e, passado o tempo regulamentar de cicatrização de mágoas, a amizade voltou a ser o que era.
*
A possibilidade de superar mágoas também é pressuposto e resultado de amizades duradouras, diz Colognese. Requer maturidade, é óbvio, e também uma das maiores virtudes do ser humano, segundo o psicanalista, que é a capacidade de reconhecer os próprios limites e saber onde procurar o que falta --e a amizade é um espaço privilegiado para essa busca.
*
As amizades longas são mais raras porque, mesmo que surgidas num golpe do acaso, dão muito mais trabalho. "Amigo pede dinheiro emprestado, bebe, dá um trabalhão, mas você sabe que um dia estará carregando a alça do caixão dele e chorando sua partida sem saber bem o motivo", diz Cortella. É um esforço mais de compreensão e aceitação do diferente do que de convivência física. "Nem é preciso encontrar-se sistematicamente, há um pressuposto de que a amizade exista", diz o antropólogo Mangnani. Na amizade sólida, o tempo é uma contingência. Não afasta, apenas adia.
*
Ao lado da afinidade e do respeito, a criação de certos rituais reaviva o pacto de confiança ou lealdade que, para Koury, é elemento fundamental da amizade longa. Ele diz que, em certas sociedades, como as indígenas, os rituais são muito precisos, com regras predeterminadas. Na sociedade ocidental, os rituais são criados um pouco aleatoriamente.
*
**
***

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Corpo e Emoções

*

Para os leitores que trabalham com a sociologia e antropologia do corpo e das emoções, recomendo o Blog do Grupo de Trabalho sobre Sociologia do Corpo e das Emoções do XXVII Congresso da Associação Latino-Americana de Sociologia (ALAS).

*

Este Blog pode ser lido no endereço: http://cuerposyemociones2009.blogspot.com/

*

Neste Blog estão os resumos dos trabalhos a serem apresentados neste grupo temático da ALAS, bem como alguns trabalhos e revistas com números sobre a temática corpo e emoções.

*

O XXVII Congresso da ALAS se realizará na cidade de Buenos Aires, Argentina, entre os dias 31 de agosto a 4 de setembro de 2009.

*

**

***

terça-feira, 28 de julho de 2009

Tese sobre a Sociologia das Emoções norte-americana

*
Foi defendida no dia 20 de julho de 2009, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia, a tese de Marieze Rosa Torres, intitulada: Hóspedes Incômodas? Emoções na Sociologia Norte-Americana.
*
A tese examina o debate teórico e metodológico sobre emoções na sociologia norte-americana nas últimas décadas do século XX, confrontando as proposições de análise universalista e construcionista.
*
**
***

domingo, 26 de julho de 2009

Chamada de artigos para a Revista Brasileira de Sociologia da Emoção

*
A RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, ISSN 1676-8965, está recebendo artigos e resenhas para o seu próximo número de dezembro de 2009.
*
Os artigos e resenhas para o número de dezembro de 2009 podem ser encaminhados à redação da revista até 01 de novembro de 2009.
*
A RBSE, porém, recebe material para publicação em fluxo contínuo.
*
Todo o material recebido é entregue a pareceristas anônimos para avaliação, e sua publicação depende das suas avaliações.
*
Os artigos e resenhas devem seguir as NORMAS DE PUBLICAÇÃO da revista encontrada no seu site http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html .
*
Os artigos e resenhas devem ser encaminhados unicamente para o e-mail grem@cchla.ufpb.br aos cuidados de Letícia Knutt, secretária da RBSE/GREM.
*
Fotos, tabelas, ilustrações devem ser encaminhadas em arquivos separados e indicados no texto original o lugar onde devem ser colocados.
*
A RBSE é uma publicação eletrônica do GREMGrupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções.
*
**
***

sábado, 25 de julho de 2009

Chamada para artigos Revista Os Urbanitas

*
A Revista Digital de Antropologia Urbana Os Urbanitas ( www.osurbanitas.org ) -ISSN 1806-0528- receberá, até 30 de julho de 2009, a título de colaboração, artigos para publicação em seu número 9, que estará on-line em novembro/dezembro.
*
Os Urbanitas publica trabalhos da área de Ciências Sociais e Humanidades em geral, inéditos ou não (neste caso apenas se o número do periódico onde foi publicado já estiver esgotado e/ou o Conselho Editorial decidir pela relevância de sua republicação on-line), sob a forma de artigos, traduções, resenhas críticas de livros, filmes, websites, entrevistas, imagens, poesia e contos.
*
É exigência que os trabalhos tenham como eixo a cultura das sociedades urbanas complexas. A publicação dos artigos é condicionada à aprovação do Conselho Editorial. Serão acolhidos textos em português, espanhol, inglês, francês e italiano.As normas para o envio de artigos se encontram em http://www.aguaforte.com/osurbanitas8/normasurbanitas2009.doc
*
Não serão avaliados textos que não seguirem rigorosamente estas normas.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Suiça: Bolsas de Estudos 2010/2011

*
Prezado(a) Senhor (a),
*
É com grande satisfação que comunicamos a abertura de inscrições para o concurso de bolsas de estudos de pós-graduação (mestrado/doutorado) oferecidas a brasileiros pelo Governo Suíço para o ano acadêmico de 2010/2011.
*
As bolsas são destinadas exclusivamente a estudantes brasileiros já graduados, jovens pesquisadores e cientistas, para aprofundar seus conhecimentos ou fazer pesquisas nas áreas nas quais as universidades suíças possuem excelência. A Comissão dará prioridade a candidaturas submetidas dentro de um programa de cooperação entre uma universidade do país de origem e uma universidade suíça.
*
Prazo para candidatar-se: 30 de setembro de 2009 (será considerada a data de postagem)O edital está disponível no sítio da Secretaria de Educação e Pesquisa suíça em alemão, francês, inglês e italiano: http://www.sbf.admin.ch/htm/themen/bildung/stipendien/eskas_laender/Brasilien_en.html
*
Para a solicitação de formulários, por favor, entrar em contato com a Embaixada da Suíça: bra.vertretung@eda.admin.chTodos os documentos e anexos - inclusive a ficha de inscrição e a ficha médica - deverão ser enviados pelo correio num único Sedex à Embaixada da Suíça em Brasília em 03 vias separadas (3 dossiês: 1 original e 2 cópias): Embaixada da Suíça SES Av. das Nações, Quadra 811, Lote 4170448-900 Brasília DF.
*
Solicitamos a gentileza de promover a divulgação em sua universidade e especialmente aos Professores de encorajar os estudantes com excelência acadêmica a candidatarem-se.
*
Agradecemos desde já pela colaboração.
*
Atenciosamente,
Siamak Rouhani
Primeiro Secretário
Embaixada da Suíça
Assuntos econômicos e científicos
SES Av. das Nações, Quadra 811, Lote 41
70448-900 Brasília DF
Tel.:+55 61 3443-5500
*
**

terça-feira, 21 de julho de 2009

Lançamento de Livro de Fernando de Tacca (Unicamp)

Uma dica para os leitores: não deixem de conferir o novo livro de Fernando, abaixo citado.
*
TACCA, Fernando de. "Imagens do Sagrado - Entre Paris Match e O Cruzeiro". Editora da Unicamp e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Campinas/São Paulo, 2009
*
Página de divulgação:
http://www.iar.unicamp.br/docentes/fernandodetacca/ImagensdoSagrado/index.htm
*
Sobre o Autor:
Fernando de Tacca é Professor Livre Docente do Departamento de Multimeios, Mídia & Comunicação do Instituto de Artes - Unicamp, e Editor Revista Studium: http://www.studium.iar.unicamp.br
*
*

sábado, 18 de julho de 2009

Programa Marie Curie da União Europeia para investigadores doutorados de fora da Europa

O CIES (Centro de Investigação e Estudos em Sociologia, Lisboa, Portugal - www.cies.iscte.pt) enquanto membro do LINI - www.lini-research.org está interessado em seleccionar candidaturas enquanto Host Institution para as duas seguintes áreas:
*
1) Networks and Mobility in Everyday Life e 2) Networked Communication - http://www.lini-research.org/np4/programmes).
*
Dados específicos para as candidaturas estão disponíveis em Marie Curie International Incoming Fellowships (IIF) - http://cordis.europa.eu/fp7/dc/index.cfm?fuseaction=UserSite.FP7DetailsCallPage&call_id=199&act_code=PEOPLE&ID_ACTIVITY=12 .
*
O deadline para apresentação de propostas é o dia 18 de Agosto de 2009 às 17:00 (Hora local de Bruxelas).
*
O CIES reserva-se o direito a escolher entre os CV's e programas de investigação, enviados até ao dia 5 de Agosto, quais os que se adequam à sua estratégia científica e que, portanto, pretenderá apoiar em termos de Host Institution para candidatura às bolsas Marie Curie International Incoming Fellowships (IIF).
*
Dúvidas sobre o processo de candidatura podem ser dirigidas à Scientific Officer do CIES Dra Neide Jorge : https://webmail.cchla.ufpb.br/src/compose.php?send_to=neide.jorge%40iscte.pt , ou aos coordenadores científicos do LINI: Prof. Gustavo Cardoso - https://webmail.cchla.ufpb.br/src/compose.php?send_to=gustavo.cardoso%40iscte.pt) e Profa. Rita Espanha - https://webmail.cchla.ufpb.br/src/compose.php?send_to=rita.espanha%40iscte.pt .

terça-feira, 7 de julho de 2009

Série Pesquisas em Desenvolvimento no GREM, n. 06 (07 de Julho de 2009)

*
Publica-se, hoje, neste Blog, o quinto número da Série Pesquisas em Desenvolvimento no GREM. Esta Série tem por objetivo a publicação e a divulgação dos Resumos Expandidos das Pesquisas em Desenvolvimento ou Recém Finalizadas pelo corpo de pesquisadores do GREM.
*
Nesta Série serão postados resumos individuais dos pesquisadores com um informe sobre suas pesquisas e uma pequena bibliografia referencial de apoio. Será informada, também, a linha de pesquisa do GREM a que estão vinculadas.
*
Já foram publicados neste Blog os números: 01, em 12 de junho de 2009, o 02, em 15 de junho de 2009, o 03, em 18 de junho de 2009, o 04, em 22 de junho de 2009, e o 05, em 25 de junho de 2009, da Série Pesquisas em Desenvolvimento no GREM.
*
O número 06 da Série Pesquisas em Desenvolvimento publica o Resumo Expandido da pesquisa em andamento no GREM, coordenada pela pesquisadora Alessa Cristina Pereira de Souza. Esta pesquisa tem como objetivo a obtenção do grau de doutor no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará, Brasil.
*
Vamos, então, para o número 06 da Série Pesquisas em Desenvolvimento no GREM.
*
*
Título da Pesquisa: Construindo relações por entre os muros de um Centro Educacional
*
Pesquisador: Alessa Cristina Pereira de Souza
*
*
Resumo: O interesse deste trabalho recai, principalmente, na compreensão da construção de vínculos sociais e emocionais entre os adolescentes infratores, considerados como uma categoria de atores estigmatizada e excluída socialmente, trazendo para discussão as tensões geradas pelas condições sociais em que se encontram e as formas como percebem a si mesmos e aos demais, que compartilham o mesmo espaço físico, em um cenário que é representado aparentemente como igual, mas que essencialmente parece se compor como fragmentado, hierarquizado e complexo.
*
Tenho em mente que a questão da infância e da adolescência abandonada já ocupava espaço de discussão entre o Estado, a igreja e as instituições filantrópicas desde o século XVII, na Europa; no final do século XIX e início do século XX essa temática começa a ter visibilidade, também, no Brasil. Não menos evidente é o interesse científico, lançado sob vários e diversos olhares, no século XXI, acerca dos adolescentes abandonados e/ou infratores, bem como, da delinqüência juvenil institucionalizada.
*
A Sociologia também vem se preocupando com essa temática ao longo do tempo. Nesse sentido, são vários os termos, conceitos e classificações sociológicos criados para definir os espaços destinados a esses adolescentes, quando condenados a cumprir medidas sócio-educativas (1).
*
Goffman (1999) denomina esses espaços como “instituições totais” e caracteriza-os pelo “fechamento” ou “clausura”, pela barreira estabelecida com o mundo social externo, através de elementos físicos, como: portas fechadas, paredes altas, arame farpado, fossos, pântanos ou florestas.
*
Já Foucault (1999) compreende as prisões como “instituições austeras”, espaços dotados de mecanismos específicos – micropoder, que visam tornar os indivíduos “dóceis”, adequados ou “adestrados” à convivência social.
Outros sociólogos, que analisam esses espaços em dias mais recentes, tais como Wacquant (1997), Bauman (2005), Takeuti (2002) os vêem como depósitos ou armazéns de “refugo humano”, “lixo humano”, “vidas desperdiçadas”, provenientes do contexto sócio-econômico em que vivemos.
*
Nesse contexto, os jovens vêem contribuindo intensamente para a produção, reprodução, aparecimento e desaparecimento de símbolos e significações. Entre esses sinais alguns repercutem de forma mais direta no imaginário social, quais sejam: os da violência acirrada, os da transgressão “sem limites” e da toxicomania generalizada, corroborando, assim, para a criação de um perfil de “infância perigosa” e, conseqüentemente, de uma “adolescência fadada ao fracasso”, destinada à criminalidade.
*
Em meio a esse amplo cenário de discussões sobre o tema, minha proposta tem sido a de tentar capturar o objeto a partir de um ângulo imprevisto, inusitado (BOURDIEU, 1997). Nesse sentido, busco compreender os adolescentes infratores e internos a partir das relações e interações (sócio-emocionais) construídas por eles, no tempo/espaço/situação em que se encontram, bem como, perceber quais as influências que estas trazem para a construção de suas identidades.
*
Nesse sentido, a realização desta pesquisa visa contribuir para o debate contemporâneo sobre o comportamento social, a partir de uma discussão acerca dos valores e das emoções que cerceiam a rede de trocas e sociabilidade de grupos urbanos considerados desviantes, por não se enquadrarem nos padrões morais considerados normais para a sua aceitabilidade no cenário social.
*
Segundo Takeuti (2002), na atualidade, os diversos pontos de vista sociais relativos aos comportamentos juvenis ressaltam determinados fatos, tais como: aumento alarmante das estatísticas de crimes e delitos graves envolvendo jovens de faixas etárias cada vez mais baixas; o interesse preponderante da população juvenil por sexo, drogas, transgressão e violência gratuita; a recusa ao trabalho e à formação educacional; o aumento de gangues juvenis em práticas de vandalismo; a indiferença pelo outro e pela sociedade como um todo, etc.
*
Recentemente, temos observado na mídia brasileira, de um modo geral, o acirramento da discussão sobre a juventude, a violência e a redução da maior idade penal, suas possíveis causas e conseqüências, devido aos crimes considerados bárbaros que vêm sendo cometidos por menores (ALVIN & PAIM, 2004). Proliferam pesquisas, debates e estudos sobre o tema, tentando compreender as razões pelas quais esse fenômeno tem se agravado.
*
No entanto, em um momento de tensão como a que o Brasil vem enfrentando, devido ao acirramento da violência e da delinqüência juvenil, assim como de toda a discussão que envolve a redução da maior idade penal, faz-se necessário estudos que se voltem não apenas para as características objetivas acerca do jovem delinqüente, mas também, pesquisas que enfoquem as subjetividades desses jovens, principalmente dentro das instituições onde cumprem penas, tendo em vista que estas têm como objetivo a “ressocialização” e “reintegração” dos menores infratores à sociedade.
*
Assim, a importância de se fazer este tipo de análise reside na contribuição que se pretende oferecer ao pensamento social nacional acerca da realidade dos grupos em situação de risco e exclusão na atualidade. A especificidade deste trabalho se revela por dar voz aos próprios atores deste cenário, dando realce às suas subjetividades, buscando levantar como se dá à construção de suas identidades sociais, bem como analisar como se configura a pertença no interior de uma categoria de indivíduos representados socialmente como seres desprovidos de valores e referências (KOURY, 2005).
*
A investigação debruça-se sobre o cotidiano dos adolescentes infratores internos no CEA – Centro Educacional de Adolescentes, situado na cidade de João Pessoa, uma capital nordestina de pouca visibilidade, menor desenvolvimento e de padrões diferenciados das demais realidades nas quais a maioria das pesquisas sobre a violência e a delinqüência juvenil se debruça, posto que seja vista como uma cidade calma, pacata e provinciana.
*
Estas características, porém, não fazem da cidade de João Pessoa um ambiente social alheio às influências universais contemporâneas mais amplas, o que leva, paulatinamente, ao crescimento da violência, da delinqüência juvenil, da reformulação de valores, de novas formas de reconhecimento identitário, dentre tantos outros processos sociais presentes nas relações cotidianas estabelecidas no universo social a ser estudado.
*
É neste sentido que a pesquisa proposta visa colaborar. Propõe-se analisar como os adolescentes infratores internos no CEA constroem e percebem o cenário social no qual estão inseridos, quais as emoções despertadas por suas narrativas acerca de si mesmos e dos demais internos, quais os elementos (materiais e/ou simbólicos) valorizados para a constituição de seus círculos de familiaridade e de estranhamento, sua construção de semelhanças e dessemelhanças, assim como também para a construção dos conflitos.
*
NOTAS
*
1 - O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê dois grupos distintos de medidas sócio-educativas. O grupo das medidas sócio-educativas em meio aberto, não privativas de liberdade (Advertência, Reparação de Danos, Prestação de Serviços à Comunidade e Liberdade Assistida) e o grupo das medidas sócio-educativas privativas de liberdade (Semiliberdade e Internação). As medidas privativas de liberdade são norteadas pelos princípios de brevidade e excepcionalidade consagrados no art. 121 do ECA. São aplicadas especialmente para os casos de ato infracional praticado com violência à pessoa ou grave reiteração de atos infracionais graves.
*
BIBLIOGRAFIA
*
ALVIN, R. & PAIM (2004). “A criança e o adolescente do banco dos réus”. In Alvin et alli (Re) construções da juventude: cultura e representações contemporâneas. João Pessoa, Editora Universitária – PPGS/UFPB.
*
BAUMAN, Zigmunt (2005). Vidas Desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
*
(2005). Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
*
BECKER, Howard (1977). “Marginais e desviantes”. In: Uma Teoria da Ação Coletiva. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
*
BENJAMIN, Walter (1986). Walter Benjamin. São Paulo: Ática.
*
BOURDIEU, Pierre (1989). O poder simbólico, Lisboa: Difel.
*
__________ (1997). A miséria do mundo, Petrópolis: Vozes.
*
CARDOSO, Ruth (1997). A aventura antropológica – teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
*
CASTEL, Robert (2000). Desigualdade e a questão social/ org. Mariângela Belfiore-Wanderley, São Paulo: EDUC.
*
CAVALCANTE, Valmir Tebúrcio (2006). Controle social e resistência: “fabricação do cotidiano de uma instituição disciplinar para adolescentes infratores. Dissertação de mestrado, Recife. Universidade Federal de Pernambuco. Programa de Pós Graduação em Sociologia.
*
ELIAS, Norbert & SCOTSON, Johnl (2000). Os estabelecidos e os outsiders. Sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
*
FOUCAULT, Michel (1999). Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes.
*
FREITAS, Rilda Bezerra de (2003). Códigos de Honra: o cotidiano dos jovens internos no São Miguel. Dissertação de mestrado, Fortaleza. Universidade Federal do Ceará. Programa de Pós-Graduação em Sociologia.
*
GOFFMAN, Erving (1989). A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis: Vozes.
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­*
__________ (1988). Estigma. Notas Sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada.Rio de Janeiro: Guanabara.
*
__________ (1999). Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva.
*
HALL, Stuart (2000). “Quem precisa da identidade?” In: SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org). Identidade e Diferença. Petrópolis: Vozes.
*
KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro (2005). Amor e dor: Ensaios de antropologia simbólica. Recife: Bagaço.
*
__________ (2004). Introdução à Sociologia da Emoção. João Pessoa: Manufatura, GREM.
*
__________ (2002). “Confiança e sociabilidade: uma análise aproximativa da relação entre medo e pertença”. RBSE, v. 1, n. 2. http://www.cchla.ufpb.br/rbse/Index.html .
*
MAGNANI, José Guilherme Cantor (2002). “De perto e de dentro: Notas para uma etnografia urbana.” Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol.17, n. 49.
*
MENEZES, Marluci (2000). "Do espaço ao lugar. Do lugar às remodelações sócio-espaciais". Horizontes Antropológicos, a. 6, n. 13.
*
NUNES, B.; WELLER, W. (2003). A juventude no contexto social contemporâneo. Estudo de Sociologia. Revista do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UFPE. Recife v. 9, n. 2, Recife: Ed. Universitária da UFPE, p. 43-57.
*
SANTOS, Boaventura de Sousa, (2006). A gramática do tempo:para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez.
*
_______, (2001). Um discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento.
*
SARTI, Cynthia Andersen (1994). “Ambivalência entre iguais: uma discussão sobre a moral dos pobres”. Trabalho apresentado no XVIII Encontro Anual da Anpocs. Caxambu.
*
SOUSA, Cleonia Maria Mendes de (1997). A política de atendimento aos adolescentes tidos como “autores de atos infracionais” em João Pessoa – uma análise da questão. Dissertação de mestrado, João Pessoa. Universidade Federal da Paraíba. Programa de Pós-Graduação em Sociologia.
*
SOUZA, Alessa Cristina Pereira de (2003). Uma análise do bairro de Cruz das Armas sob a ótica do medo. Trabalho de Conclusão de Curso, João Pessoa. Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Ciências Sociais.
*
_________ (2006). Por onde andam as festas?Um estudo sobre a (re) organização social dos moradores de Cruz das Armas, João Pessoa – PB. Dissertação de mestrado, Recife. Universidade Federal de Pernambuco. Programa de Pós Graduação em Sociologia.
*
TAKEUTI, N. M. (2002). No outro lado do espelho: a fratura social e as pulsões juvenis. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
*
WACQUANT, Loic (1997) The Zone. In: Cultura e Subjetividade: saberes nômades, Daniel Lins (org.), Campinas, São Paulo: Papirus.
*
ZALUAR, Alba (1980). Desvendando máscaras sociais. 2ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S. A.
*
*
*
*